9 de junho de 2009

Varanda das memórias

Na varanda as memórias estendidas. A secar. O vento é pouco. As memórias não passam, são efectivas em mim.
Olho para lá e vejo cinzento. Um percurso escuro a percorrer. Com palavras rugosas.
As mentes que eu causo.
As lanternas onde as palavras que eu profiro se apagam.
Discussão em vão. Usar argumentos de água para com a Terra não leva a lado nenhum.
Ser indiferente á trovoada e ser sensível aos relâmpagos.
Cai granizo pela chaminé, mesmo no sitio onde as andorinhas constróiem os seus ninhos.
A imagem de pureza que hoje não existe.
Até ao tempo certo teremos mais um passarinho.

2 comentários:

Anónimo disse...

Então, Minha Menina,

Tive muita pena por não ter estado nesse Pedido de Casamento, mas a vida empurra-nos para fora das nossas obrigações. Melhor: as obrigações vão-se empurrando umas às outra, e alguma,por muita pena nossa, fica de fora. Mas tu sabes que eu estou sempre mesmo quando fisicamente ausente.

Beijocas do paizinho

Ana disse...

Pois sei sim.
A treta das obrigações que nos cortam por vezes o caminho. Mas enfim temos de as cumprir.
Beijocas para o paizinho