Encontrei uma mala cheia de magia no meio do aeroporto do meu destino de sonho.
A aventura, o desconhecido.
Aqui dentro estava um retrato teu, vindo da Indonésia quando tinhas dois anitos e vivias lá. Assim me deixo consumir pelo telefone. Não quero compactuar com a conversa absurda do prazer de ouvir. Não gosto de viajar sem sentir, nem ver.
Cheguei a Praga e estava um calor de morte, mas na minha mala só tinha levado roupa bem quente, devido ás informações falsas segundo a Internet. Vivi aquela semana numa aventura conjunta.
Depois cheguei a Marrocos e passei uma fome impressionante.
A seguir dirigi-me a Barcelona. Andei pelas Ramblas cantando as Janeiras!
Mais tarde, passados uns dias, o tempo suficiente para visitar as obras do Gaudi e do Milá, fui para Londres.
Ai que cidade escura. Vive bem, na casa da senhora Ascenção. Uma portuguesa transformada numa londrina.
Que bela rotina que se criou por esta terra. Conheci um intelectual que corria todos os dias pela rua da minha casa. Meti-me com ele e a minha alma foi violada até aos limites. Tremi de medo de tanta impureza e de tanta merda saída de uma boca só.
Passada esta cidade negra rumei a Sevilha. Viva a Espanha. Queridas músicas que me alegraram nas ruas espanholas. Belas tapas comidas a duzentos á hora.
Depois de ter dançado as sevilhanas fui até á Tailândia, um destino de sonho, mas para mim foi um terror. Passei os dias de maior fome que já alguma vez passei. Recusei-me a comer sopa de água com ervas, mais baratas fritas e mais e mais.
Passados dois quilos perdidos fui a Paris. Cidade gira, de sonho do amor, mas infelizmente pregou-me um grande desgosto. Tirei mais de mil fotografias, para chegar ao ultimo dia de viagem, a sair do hotel e ligar a máquina para ver que não restava nem uma fotografia, a tecnologia também tem os seus contras!
Cheguei a New York City.
Agora sim cheguei ao local perfeito. Aterrei no meu destino. Agora vou ficar por aqui até morrer.
Que local de sonho. O meu hotel Pensylvania, situado a dez metros de distância da Broadway. Vi o Chicago e os Producers.
Óptima vida, agitada como eu. Durante a noite as sirenes não descansam. Uma agitação de táxis amarelos que me fazem viver a realidade num filme da vida do dia a dia. E ao fim de cinco dias tive de me despedir, para mais tarde regressar. Esta é a minha cidade. Vai ser o meu local de residência. O meu sonho de vida. O meu Macy's. ah que bom!
O banho de luxúria!
Minha querida New York.
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1 comentário:
New York City é, realmente, uma cidade de sonhos. E para mim, infelizmente, continua um sonho; até ao dia.
Beijocas
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