17 de setembro de 2009

Gerir o horizonte

Conseguir gerir uma geração de sentimentos conjuntos só poderia resultar menos bem do que o que se esperava. E neste momento é que estou a conhecer a consciência do que plantei. Mas o bom é que estou rodeada de gente boa que me adora e me consegue superar quando eu ago de uma forma diferente. Acho que essa tal sinceridade é fascinante e só ela é que me consegue fazer ver o bem e o mal, que por vezes estão ocultos em mim. Pensar mais em mim e menos nos outros será uma boa opção. Gerir o horizonte começa por: 1º gostar de mim, 2º gostar de mim e 3º gostar de mim. A sério, com estas dicas só lhe poderei chamar bestial. Mas como se diz: esse teu coração tem de parar de ajudar o mundo. Só pode ajudar os que te merecem. Pensando sobre tudo e todas as reacções a cada palavra, resultava num misto de confusão sensorial. Só sei dizer apagar e começar do zero nesta área completamente atribulada que ocorreu há meses e como se diz contam-se pelos dedos as vezes que sorri.
Mas agora fui ás paredes vermelhas e pretas do jazz e consegui desvendar as mais valias que me rodeiam. Pessoas como um gnomo sério e dedicado há poucos ou nenhum. São estas figuras engraçadas que nos fazem sonhar e pensar no real através da fantasia, ou ao contrário...
Mas o fenómeno é que a oportunidade regressou á base. E mais convites se disseram e mais números ímpares e pares se desvendaram, tudo por uma boa causa geral do perfecionismo humano de quem não pára de reflectir sobre o dia e a noite numa cidade chamada desejo. Mas como se disse, o ideal seria percorrer o querido Porto, por mais frio que houvesse eu tapava-me com capas de chuva e punha uns óculos de sol.
Por agora permaneço no branco, com o meu vidro partido a reflectir no pensamento incógnito de tudo o que presenciei e descobri.
Obrigada ao tal gnomo que me descobre, ilumina, acompanha e ensina.

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