30 de setembro de 2009

A Esperança Está Onde Menos Se Espera

Mesmo quando não a vemos ela existe em nós.
E depois de passar um dia tão monótono e parvo, com uma dor de cabeça horrível, depois de fazer uma viagem, depois correr montes e vales cheguei a uma sala Vip, onde estava a passar o filme real da vida.
E agora que gostei, ponho-me a entrar no meu gradeamento já com uma certa fragilidade emocional e quando menos espero dentro de um elevador começo a imaginar a vida daquela gente querida.
E todas as ideias e feitios de vida me vêem á cabeça, incluindo a minha.
Entro em casa, tomo um banho de água morna, como "nestum" com leite e venho aqui ligar o meu mundinho. E que a primeira palavra que me dedicaram foi: "Saudades".
Oh meu mundo passado, meu mundo presente e meu mundo futuro.
Todos diferentes.
Prometo que o passado se tem cruzar com o futuro. E confesso que esta palavra tão bonita de se sentir foi o suficiente para a minha face ficar desfigurada ao escorrer água por ela.
Hoje escrevo sobre espelho, amanha olho-me no espelho.
A fotografia de retrato muito bonita de quando tudo era uma máscara feliz.
Agora sorriu por gosto.
No meio de todos estes conjuntos de sentimentos aplaudo o Jazz, o Cinema, o Piano, a Voz, os Dedos, a Caneta, a lágrima e a minha cara.

25 de setembro de 2009

Partitura... che non... .

Acordar com energia para despertar com partituras italianas.
A minha vontade de desvendar chegou ao ponto de soprar para o vazio.
De respirar na pança sem a mexer.
De ficar colocada enquanto fui aos graves.
E de finalmente se agarrar numa partitura de uma letra italiana e de me conseguir pôr a cantar como soprana.
No final desta leitura, receber uma palavra de alento como: muito bem, boa!. É positivo.
Agora concordo que vaz ter com o querido "mãos".
Obrigada a quem me guia.

24 de setembro de 2009

Bom não é sinónimo de futuro

Foi um dia que marcou, mas passou.
Só resta relembrar.
Agente "JO" parabéns, obrigada pelas novidades e para sempre "merda", senhora de ti, sabes quem és. O teu valor é reconhecido pelos mais poderosos seres.
Obrigada a quem me apoiou hoje, neste dia tão cheio.
Grandes dicas para folhas pretas. Grandes dicas para erros não cometidos.
Ouvi mil vezes a mesma música para acalmar, para no decorrer do dia acabar por fazer tudo em cima do joelho (como uma certa pessoa diz). Os cantinhos que colaram tão bem no preto!
Grandes ideias, grandes negócios.
Humildes pessoas com chá só com elogios.
Agradeço desde já o sorriso de hoje e um outro de um próximo futuro.
Sorrisos para: a Francesa e para a Alemã.
Sorrisos para: a luz.
Sorrisos para: alg que não se esquece da mana mafi.

"Vicio viciante"

Vicio Viciante...sabemos o que é mas não se explica - sente-se.
Digo que o vicio se cria - constroi-se um habito em nós.
Constroi-se um olhar profundo sobre todo o mundo.
Viciada em ajudar.
Viciada em fazer sorrisos. Pintar sorrisos.
Vicio Viciante é um verso de uma estrofe da tua música.
Compões enquanto vicias o teu pensar.
Sentes sem saber porquê.
Quando vês o mundo através da minha lente não compões.
O vicio é tremendo, é criado, é sugado ao extremo.
Viciada neste meio, tão grande e tão pequeno.
Que caiam os livres de vícios.
Atenção: "Os camons estão a chegar" ; "Bora bazar".
Não gosto de vícios - prefiro votar na liberdade.
Por vezes viciamos.
O que presenciei foi um vicio consumido e gasto - e outro vicio por arrasto.
Vou compôr como as letras das músicas que sonhei.
Vou inventar vícios - viciantes - viciados.
E vou fazer um filme de terror, como eu ontem sonhei.
Realizar o que não existe neste país, terror de filme_!
Até logo vicio - até logo terror - até logo visão parada de mim
. 5 minutos.

22 de setembro de 2009

"Memória de Calças Azuis".

O mundo de fora ensinou-me a lidar com a memória. O meu mundo de dentro ensinou-me o que era a memória, meu Deus como é que uma pessoa nunca pensa nesta enorme areia que se conduz na nossa cabeça. Uma memória de nascença até morrer. Ninguém pensa nesta nossa preciosidade, porque sem ela nós não éramos ninguém. É ela que também nos faz sofrer e relembrar os bons e os maus momentos que já passaram por nós e nós os abandonámos por alguma razão.
Se era magra e fiquei gorda, agora quero ser magra outra vez.
Se sou baixa, quero ser alta.
Se gostava de rock, agora gosto de ópera.
Se nasci a amar o mundo, continuarei igual no amor.
Sensibilidade só existe se a memória permitir. Se me lembrar de cerimónias começo a chorar, sem esta lembrança jamais caia uma lágrima do vazio. É preciso sentir para agir. Quando componho as minhas músicas a altas horas da noite só me recordo.
Sentimento de impotente para com as situações da estrada. Quero fazer uma ultrapassagem e não consigo. Quero rir e não tenho vontade. Apetece-me comer, mas não deixo. Quero gritar á janela, mas os vizinhos ouvem.
Por aqui, meu nome “Almerinda Ruivo” vai notando que as crianças nascem com um sorriso que eu não nasci. A chorar e a gritar como uma mulher brava cantava na televisão quando o lençol vinha encarnado.
Na minha ilha imaginária chegavam barcos cheios de gente talentosa que gritava na televisão cantigas de encantar. Brilhar era o nome que tinha na memória quando via o programa daqueles antigos anos. Agora não vejo televisão, mas a memória da água do meu tanque está presente, quando bebia água e pingava o meu corpo todo com óleo de amêndoas, no meio do quintal, junto ao poço da avó velhinha.
Choro quando me lembro daquele dia em que disse estou farta de ser má para ti, já não gosto do livro do Jorge Amado, “O Gato Malhado e a Andorinhassinha”, por isso parei.
Na minha paixão de circo, passeio pela rua com bolas de malabarismo e respiro o fogo que cuspo. Circense de nascença, realizadora de presente. Agora luto com moscas, agora sou guerreira de mim. Hoje luto por um mundo de malucos e descontraídos que queiram apagar algum passado.
Memória de mim, teu nome é Almerinda Ruivo, nunca mais me hei de esquecer!

21 de setembro de 2009

Cyberjornal - fotografia tirada por Ana L.G.

(Foto de Ana Lúcia Gomes)

Cyberjornal, 17 Agosto 2009


Jornal onde está uma fotografia tirada por mim, numa entrevista a Lídia Muñoz e Henrique de Carvalho, netos dos maiores actores deste país, Ruy de Carvalho e Eunice muñoz.

http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_frontpage&Itemid=67&limit=9&limitstart=144

20 de setembro de 2009

Amelie Poulan

Só nos faz lembrar.....Os momentos que foram o contributo do nosso nascer.....Neste momento a minha fragilidade revela que as memórias que guardo dos bons momentos são muito mais fortes.....do que os maus momentos que passámos.
A violência acabou.....E de novo nos conseguimos encontrar.....Renascer da alma... lhe chamo eu.....Como se fosse um balão que encheu e finalmente rebentou e sufocou e acabou. Agora do zero vamos construir um futuro de gente saudável como somos.
Pensar na nossa água e deixar os hábitos diários que consumíamos.
Olhos brancos, rosto preto, como eu, como as paredes drenadas da minha memória.
Como um piano inquieto, me escondo do que possa vir a ver e do que já vi.
A razão pela qual neste momento estou a derreter só tu me poderás explicar, porque eu não sei. Não sei, como um simples sorriso que vejo me pode criar angústia em ti. Saber de uma criança que faz o fez hoje e saber que ela se esquiva e que derepente muda e que quando menos se espera olha para o lado e se percebe que está presente como nós. Saber que é tão sensível como uma pena. E que todos se harmonizam por aí. E que todos sorriem ou tentam sorrir. E que todos se unem.. E que todos pensam. Tu dizeres que eu te estou sempre no pensamento, realmente pensei e reparei que não seria impossível, pois comigo a ambição da tua visão é tanta que estás sempre presente, numa imagem de alegria, com olhos chorosos pela imagem de luta que reina em ti. Nem vale a pena dizer que as tuas letras são como sons que me chegam, que me encaminham para o tal destino. Que diz a mão: ser de sucesso e de convicção. Quem saberá mais do que a pura água que por vezes nos falha ao olhar.
E felizmente por termos um olhar com um horizonte tão grande conseguimos ver que éramos capazes de sozinhas mudar o que está mal no nosso caminho e por mais fácil que seja estamos a conseguir. E todos os dias vamos tomar nota do que está a ser eliminado. A união faz a força. A ti um abraço do meu saco de magia da fotografia da alegria da vida.
La Valse d'Amelie (Orchestre)

Escrever enquanto oiço esta música só mesmo com um grande controlo do saco lacrimal. Sinceramente as memórias são o mais importante que temos na vida, se elas não existissem, neste momento não me lembraria dos momentos brutais que passei ao som desta música da querida e famosa Amelie que faz parte da nossa aprendizagem. As aulas que eram como cristais. Os locais onde o nosso perfume perdurava. As lágrimas que correram nos momentos sérios de uma aula com sentido harmónico. "Luz" para ti só te desejo "LUZ". Para uma pessoa que ilumina tanto, nem mil palavras chegariam para gradecer, por isso "LUZ". Esta música á igual á nossa telepatia » Para Sempre. Pastorinha de nós. Obrigada por este minuto e cinquenta e oito, que já ouvi milhões de vezes.

17 de setembro de 2009

Escrever sobre o mundo de uma janela diferente


Gente do bom Porto.

Porto que cidade séria e bonita que me inspirou.
Foi só pensar, comprar um bilhete de comboio e dizer: estou a caminho do Porto, tenho alojamento? Posso ter um guia? Posso?
E então que por aí fui eu. Acompanhada pela minha querida mala cor-de-laranja.
Cheguei e a recepção não podia ser melhor. Só de estar acompanhada por vocês e só de pensar que estava numa cidade que pertence a gente que me é tão especial e querida.
O trabalho foi algum, mas com muito gosto e prazer vos acompanhei e ajudei neste longo caminho a percorrer.
Obrigada a vocês meus queridos, Mafi e Titas.
Aos novos amigos, se assim já tenho o direito de vos chamar, só tenho a agradecer a vossa recepção ás minhas gargalhadas e maluqueiras.
São grandes e convictos.
Passo a enumerar gente que me ficou querida: Dani, Fátinha, Lili e Sílvia.
Obrigada pela vossa boa disposição.
Adorei o Porto, porque além da cidade ser séria e um bocadinho escura as pessoas que nela habitam completam todo o vazio que pode haver numa alma. São todos muito queridos e acreditam na amizade. Gostam do convívio da pureza.
Nunca mais esquecerei: "agora vamos á sede! ; estacionar o carro é impossível ; vamos á ribeira ; o cabo está nos Maus Hábitos ; a vista desta casa ; começo da associação ; pin's vermelhos e pretos ; tira fotografias ; croissants amanteigados ; fino ; francesinha ; Miguel Bombarda ; baratezas ; ai a performance ; Serralves com sinais de cena ; foz de carro ; compras sem dinheiro ; noites de telhado ; noites de conversa ; noites de vídeos ; noites de escuros e claros ; noites de espinafres ; noites de banhos ; noites de dia".
Enfim, há memórias que nos marcam.
Beijos em todos vós. Parabéns!
Passei a adorar-vos. Em breve estarei presente.
Vivam os "SEM PALCO".

Gerir o horizonte

Conseguir gerir uma geração de sentimentos conjuntos só poderia resultar menos bem do que o que se esperava. E neste momento é que estou a conhecer a consciência do que plantei. Mas o bom é que estou rodeada de gente boa que me adora e me consegue superar quando eu ago de uma forma diferente. Acho que essa tal sinceridade é fascinante e só ela é que me consegue fazer ver o bem e o mal, que por vezes estão ocultos em mim. Pensar mais em mim e menos nos outros será uma boa opção. Gerir o horizonte começa por: 1º gostar de mim, 2º gostar de mim e 3º gostar de mim. A sério, com estas dicas só lhe poderei chamar bestial. Mas como se diz: esse teu coração tem de parar de ajudar o mundo. Só pode ajudar os que te merecem. Pensando sobre tudo e todas as reacções a cada palavra, resultava num misto de confusão sensorial. Só sei dizer apagar e começar do zero nesta área completamente atribulada que ocorreu há meses e como se diz contam-se pelos dedos as vezes que sorri.
Mas agora fui ás paredes vermelhas e pretas do jazz e consegui desvendar as mais valias que me rodeiam. Pessoas como um gnomo sério e dedicado há poucos ou nenhum. São estas figuras engraçadas que nos fazem sonhar e pensar no real através da fantasia, ou ao contrário...
Mas o fenómeno é que a oportunidade regressou á base. E mais convites se disseram e mais números ímpares e pares se desvendaram, tudo por uma boa causa geral do perfecionismo humano de quem não pára de reflectir sobre o dia e a noite numa cidade chamada desejo. Mas como se disse, o ideal seria percorrer o querido Porto, por mais frio que houvesse eu tapava-me com capas de chuva e punha uns óculos de sol.
Por agora permaneço no branco, com o meu vidro partido a reflectir no pensamento incógnito de tudo o que presenciei e descobri.
Obrigada ao tal gnomo que me descobre, ilumina, acompanha e ensina.

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10 de setembro de 2009

A tua música vista dos meus olhos.

Oiço um violino forte prestes a estalar uma corda de energia, que se começa a descair pela minha cara abaixo. Não sei como analisar a música, mas o filme está a preto e branco e só se avista um túnel sem fim. Uma pequena luz ao fundo do túnel indica que a esperança é a última a morrer e se pudemos ajudar os que nos rodeiam vamos ajudar. Dar um abraço neste momento não o conseguiria fazer, estou estalada o suficiente para rebentar e cair. Se eu quisesse explicar o porquê de tanta água jamais conseguiria dar uma explicação. Posso pensar num sorriso e tentar resolver a sua alegria e posso pegar numa neura observada e tentar eliminá-la. Mas agora a minha mesa espelho avisa que será melhor ficar aqui comigo sem dizer nada a nenhum animal racional de estimação. Irei cumprir esta visão e deixar-me continuar na minha audição.
A viagem será longa e as malas ainda estão por fazer.

Depois

Depois de ter dado um abraço.
Depois de dormir.
Depois de ouvir trovoada.
Depois de ter medo de um vidro.
Depois de dormir.
Depois de acordar.
Depois de falar ao telemóvel.
Depois de comer.
Depois de ter comprado um bilhete.
Depois de ter abraçado a minha bébé.
Depois de ter uma boa companhia.
Depois de ter chegado a casa.
Depois de ter ligado.
Depois de ter falado ao telemóvel.
Depois de ter vestido o pijama.
Depois de me ter sentado.
Depois de ter chorado.
Depois de ter ouvido música.
Finalmente irei dormir e amanhã irei partir, para um destino nunca conhecido.
Vou sorrir e caminhar pelo Porto.

9 de setembro de 2009

E assim foi...

Depois de um encontro tão inesperado, como é que ainda me podem vir pedir desculpas.
É impressionante a nossa telepatia. Nem me consigo explicar a angustia que eu sentira quando não te sinto bem. O meu problema é exactamente esse, é sentir até quando não quero.
E por incrível que pareça, apesar de estarmos bem, ambas sabemos que no nosso conjunto não o estamos. Porque nos parece estar em falta com os adereços da própria vida. Que tormento ser feliz com um peso leve na infelicidade. Custa muito sermos responsáveis. Mas felizmente que o somos e que somos tão ingénuas de mente e fortes pela espiritualidade humana. São raros os que nos entendem. O nosso outro lado da vida sempre presente. Projectos adiados, projectos passados, tudo para cumprir uma regra da nossa lei de vida e sempre á espera das novas portas que se nos abrem assim do nada.
Continuaremos sempre. Obrigada e desculpa.

Destino Encontrado

Pois ao fim de uma procura intensiva pelas ruas é bom chegar ao destino pretendido.
E por ali nos sentámos num degrau de rua, onde umas crianças sorridentes me vieram tentar intimidar fazendo de monstros, o que é certo é que eu já estava com medo! Agressivas.
Depois foi a aventura da comida e dos telefonemas.
Eu tenho fome, eu não aguento o meu estômago, eu preciso de comer. Mas eu não tenho fome nenhuma!
Ai ai ai, vou ter um ataque. O quê? Ai, desbloqueia o telemóvel.! (e eu com dois no meu bolso).
Depois de ter alguma calma, concentrámo-nos e tudo ficou como antes, á espera.
Não ligues, eu não entro. Vou ficar aqui.
Ai é ... vou ligar.
Estou: olha tu bebes Mimosa ou Matinal?
Ah ah ah, nem um nem outro!
A conversa estava completamente estranha e absurda, mas graças ao nosso lado de detective não se desconfiou da conversa.
Depois saíram uma, duas e foi á terceira!
Finalmente vejo o rafa vindo num colo muito querido e docinho.
E a querida, mas que querida. Adorei e já ganhei o lugar de neta. Anjo.
Enfim, dei o abraço mais esperado do dia! E recebi-o da mesma maneira. Obrigada.
E ao fim de uma hora de procura, uma hora e meia de espera, tivemos uns cumprimentos de meia hora!
Valeu a pena esperar. Valeu a pena rir. Valeu a pena enfrentar. Valeu a pena receber.
Obrigada por terem tanta paciência para as minhas ideias fixas. (ela é tão teimosa!).
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

3 de setembro de 2009

Compaixão

Compaixão: pelos que já morreram e pelos que vivem.
Mas que estranheza de vida receber telefonemas sempre no tal carro que por vezes se identifica com os estados de espírito que pairam dentro deles.
Receber noticias más.
Perceber as razões dos que partem, o sofrimento dos que ficam ou a liberdade que nos deixam. Agora desconfio de todos. Nem percebo como querem comunicar connosco, perdidos de mentes. A minha música inspira-me a partilha do mundo com todos.
Tu disses-te e eu escrevi. Não sei o que me vem á cabeça, mas sinceramente nem o posso saber, no meio da confusão que paira sobre mim. Assinar papéis de requerimentos, nunca tinha presenciado tal aparato de identidades.
Depois descomprimir no mundo irreal dos euros a cair. Que loucura.
Mas sou apologista do sentido da frase: "semeias para colher", no dia de hoje faz todo o sentido esta frase vinda de uma mente tão iluminada.
Sem saber porquê, as notas do piano estão cada vez mais graves. Cada vez mais assinado. Só falta ter um juiz atrás de mim para me prender pela minha expressão de arrogância. Mas eu só tenho medo dos que já partiram, dos maus que nos rodeiam da-mos nós belos pontapés.
Sinto a água a escorrer pela minha coluna. Referência de água para mim fundamental, mas estou a beber leite.
Respirar o poluído é essencial. Porque sem os fracos os fortes nunca poderiam existir. Fortes que ainda são mais fracos do que os próprios fracos.
A vida de puta comove-me. E estou farta de o dizer e de deitar cá para fora a ideia de viver um sonho. Tudo faz parte da vida.
Que bom ter momentos destes. Música inquieta ao contrário da minha calma.
Firme para a montanha cair sobre mim. Só tenho de apoiar os que se enterram.
Já dizia a minha consciência - Janela aberta para voar. Assim como pombas brancas se despedem de nós e nós deles. Destas almas consumidas pela violência da sobrevivência.
Vejo o futuro como um vidro todo estalado. Instável de se adivinhar quem vai depois ou antes.
E se o vidro se parte derrepente? Vamos ter compaixão por ele e apanhar todos os pedacinhos de vidro partido e tentar reconstruir, mas por mais que tentemos nunca iremos conseguir. Temos de aceitar o vidro partido. Que ruptura de acontecimentos. Que julgamento de sentimentos. Que convites de agitação e de calma.
Oiço umas bolhas a rebentarem como se fossem pássaros a chilrrear pelos troncos de árvores. Vejo o som como uma dor de cabeça insuportável que se transforma numa serpente venenosa que consome um jardim verde de relva que não lhe pertence.
Somos eternos, tanto na terra como no céu.
E o outro lado da vida vamos nós pesquisá-lo como o caminho para a saída de um labirinto.

2 de setembro de 2009

Sentiste ?

...Sentiste...?...?
Eu senti !
E sabe a Chicla de Mentol.
Atenção: segredo que importa.

Fortes, viajantes e puras.

Nem sei como nos definir.
Mas sinceramente já tinha saudades da pureza do trio maravilha. E como uma de nós disse, nem percebo porque é que ainda não tínhamos feito uma coisas destas.
Asério que o vidro está partido, mas por favor não toquem nele.
Sim, vimos um morcêgo. Sim, enganámos um ser humano com a "Z".
E são estes momentos que nos fazem reflectir sobre a treta da vida e sobre as gentes que nos rodeiam. É assim que só nos apetece ter conversas decentes e desabafar temas de histórias passadas. E tentar reviver o bem e o mal do passado.
Sorrimos, gargalhámos e chorámos. Sentimentos completamente distantes, mas todos coniventes com o nosso estado de espírito.
Estar confortável só com vocês, é tão bom. Fico feliz por nunca nos abandonarmos. A ligação humana é fundamental para me alimentar e sem o trio seria um obstáculo a tentar derrobar.
E como sempre: assim somos, por alguma razão.
Didinha, como eu digo não se agradece a amizade. Sou a espontânea dos afectos. Cativar-me.
Obrigada a nós. Parabéns á nossa pureza de realismo. Nem vale a pena dizer... de vocês!