8 de agosto de 2009

Como um cigarro

Quem me dera que fosse tudo ou quase tudo como um cigarro! Começa e termina!
Porque é que sou tão frágil. Tão impulsiva. Tão meiga. Tão indecisa. Tão boa ou tão má.
Choro e choro. Mas vamos ter mão nisto e parar de ser assim.
Convicta e depois quebrante. Sou do 8 ao 90. Não pode ser!
Olhos inchados do desgosto ou da alegria.
A saudade só existe quando alguém consegue cativar a minha alminha. E neste momento só tenho saudades de ser criança e de não ter de enfrentar tantos não e tantos sins.
Oiço e tomo banho, aí cai água e depois cai a impaciência.
O que é isto, de ser usada por almas, ou esperar por uma resposta instável.? Não quero.
Os meus lábios pintados de vermelho não mostram a realidade.
Abre-se uma porta e fecha-se outra. A vida é assim. Mas estrela ajuda-me a abrir mais portas por mim e não por ti. Encaminhas-me aquelas almas queridas que me acompanham e fazem abrir os olhos e depois.
Pintar os olhos com um risco preto é feio.
Não falem comigo, não quero nada, nem ninguém. (neste momento)
Nunca mais voltarei a ser digna de mim se continuar assim tão cubo de manteiga!

1 comentário:

Das 7 às 11 :( disse...

O texto mais inspirado e verdadeiro que jamais podias ter escrito nos dias que vão sendo os teus.
Tudo o que fazemos ou deixamos de fazer ou que os outros nos fazem ou deixam de fazer têm consequências a curto, médio ou longo prazo. Podes semear livremente mas vais ter de colher, queiras ou não queiras. Seria bom que se soubesse sempre aquilo que se lança à terra para não termos surpresas quando formos ao pomar colher os frutos.
Eu diria que as palavras e os actos são como um saquinho de sementes que decidimos abrir. Fácilmente se nos escapa das mãos, o vento pode roubar-nos o livre arbítrio de semear onde e quando quisermos.
Não é apenas por ouvirmos dizer que gostam de nós que gostamos mais de nós. Nós sabemos que valemos. Se o diabo aparece e diz que nos adora, vamos ficar-lhe gratos por isso e devolver-lhe a simpatia? :)
Pois é, não somos mais inteiros ou mais felizes
se adiarmos um "não quero"...O que nos faz inteiros e felizes é precisamente o contrário.
Concluíndo: Se eu fizer isto deixo de fazer aquilo. Esperamos sempre que o "isto" tenha sido mais acertado do que o "aquilo".