15 de maio de 2010
tempo
O tempo passa, as pessoas não o notam. Vivo deslumbrada por um relógio que me persegue e marca os meus dias. Vou-me enforcar até não respirar mais este ar de que não gosto. Não quero sorrir a ninguém, ninguém vai reparar que eu não sorri. Vou ajudar quem precisa. Vou ajudar quem me chama. Quem precisa de mim, primeiro também tem de me ouvir. Tenho de evitar o pior. Evitar o que eu não quero que aconteça. Não sorriu. Não abraço, não quero ver, só quero investir em mim. Faço-o todos os dias. Não preciso de ninguém para me fazer companhia a almoçar. Estou bem aqui sozinha. A solidão é muito triste. Tento perceber a solidão da minha querida, mas por vezes é me difícil compreender, mas cada vez mais a percebo. Tanta gente que me rodeia e por vezes é tudo tão vazio que me sinto só no meio da multidão. Que bom recordar os bons momentos e felizes. A ópera conforta-me. ao ouvi-la consigo acalmar a minha agitação. Música dos meus ouvidos, consome-me a vida que há dentro de mim. Arrasta-me para um abismo de paz. Traz-me a sede de querer viver um passado sonhado. Conforta-me a voz e cega-me o coração. É como se ele não existisse. Enfim....o tempo passa e passa e passa e eu aqui a estudar e a estudar e a pensar e a pensar. Não encontro a solução que queria, tenho de saber esperar pela altura do voo certo. até lá concentro-me no génio que reside em mim.
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