Tudo acontece e aconteceu no POST.
Meu doce lar neste momento.
Tudo é boa energia. O som, as novas caras, novas almas, novas loucuras, novo mundo, novo lugar
Encontrar a inocência de cada um em cada olhar. E finalmente abrir a boca e falar.
O desafio de uma mendiga espanhola circense fez-me viver junto de outros sem abrigo que me ajudaram a ver o mundo como um lugar completamente abstraído do meu ser. Parecia uma animalesca no meio de uma louca de pombos ou de um coitado de pés pretos.
Eu como malabarista, com as minhas bolas coloridas consegui criar momentos de magia e momentos de roubo, de ambição ou ciúme por mim. Conheci gente boa e má.
Depois a tarefa seguinte foi fazer uma puta estrangeira. Pois muito bem, eu tinha quinze anos e conheci muitas putas da minha laia, que no fundo eram boas pessoas, apenas se prostituião pela merda do dinheiro. No entanto valeu apena ser puta por algum tempo, porque fiz conhecimentos com gajos muito interessantes. Um homem super charmoso, que se vestia com as melhores marcas, mas no fundo era apenas um traficante de droga pelo nosso bairro. Que homens!
E fechando este ciclo nada melhor do que agarrar na voz e numa pandeireta para transmitir a uma venda nos olhos o ambiente de tribal.
Foi esta fase que me fez ficar fascinada. Todas estas vidas que se viveram por aqui. No meio disto o real é o casal "merdas". Impressionante. Não sei explicar a quantidade de quimica, sente-se na fisica. Ambos a sorrir e a implicar no bem como se não houvesse amanhã e já nos conhecessemos de outro mundo. Já há algum tempo. Água comun.
Sorrisos.
15 de outubro de 2009
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