28 de outubro de 2009

Por mim o mundo ali


Por mim vejo o mundo de várias formas e feitios.

Não exclusiva por aí, mas exclusiva no pensamento para quem me dá os olhos.

Variável, mente, em mim, eu retrato o sentido da bússola que me guia.
luzinha por ti.


24 de outubro de 2009

Almofadas de estrelas

Quando se reflecte no acontecer do presente percebe-se que nem tudo será um mal geral.
Tudo se parece com um encostar nas estrelas!
A minha almofada, de momento amarela, transmite pensamentos tão positivos ao caminho a percorrer que por vezes julgo ser bom demais.
Agora que o presente se torna tão vincado numa altura de novos projectos surge um novo Samba da Bossa Nova.
As vozes a cantar e eu situada numa dimensão de um mundo diferente, em que as luzes são todas encarnadas.
As estrelas encantam os meus olhos e nelas noto desejos tão bons e promissores de um futuro muito longo.
Tenho angústia de um dia a estrelas caírem sobre mim de uma forma tão forte que me façam cair.
Olho por mim e por nós. Até quando iremos sobreviver neste céu estrelado, neste mundo encantado, onde não se vê a terra e só se vê o mar?
Como a minha actual neura se transforma em ansiedade por essa viagem nesse avião. Estranho o aniversário quase incógnito. Mas realmente esse voo foi o abraço ás estrelas.
Que incomodo a água cair sobre este vidro que não se limpa. Sempre com palpitações nas mãos, por não saber onde agarrar o ar que passa pela janela desse avião.
Agarra uma estrela e ilumina o caminho.

22 de outubro de 2009

Pensamento de sempre

É mais fácil irmos subindo, do que martermos-nos no topo.

20 de outubro de 2009

Recordações no sonho







Nova página do sonho.

Há mil anos que por acaso foi agitado.
Parecia ver um filme chamado "Fame", na altura dado á manivela a preto e branco no cinema. Quando de repente olho para o lado direito e encontro uma alma querida que já quase não a conhecia, querida Isabel, meia imaculada do tempo passado.
E por este episódio várias vezes se ouviu o som estranho de um "trrim trrim" de um telefone antigo, com notícias novas. Numa imagem escura e humilde se descobriam talentos ofuscantes num silêncio derrubado pelo grito da emoção.
Mais tarde ouvindo uma chuvada cair e lendo uns ladrões para esquecer o que se ouvia na rua. Caiam pingas de chuvinha pela parede preta e ao mesmo tempo se cruzavam uns chilrriares brilhantes que se cruzaram pela primeira vez no sonho e ficaram telepáticos. Perante este cenário de ansiedade comum a todos, só restava a minha fadinha dos sonhos dizer que a tempestade iria terminar. Assim foi, despois de tudo abrandar decidiram unir as penas e voar para o destino desconhecido.
Neste momento » a voar no sonho, para o destino desconhecido

19 de outubro de 2009

Um cruzamento no sonho

Na minha realidade acordei para um sonho inesquécivel.
Tudo se passou com base numa viagem para lá e para cá, ambas na mesma direcção mas com sentidos diferentes.
Corri para junto do mar para entrar numa caixa verde e me limitar a ver o mar de uma janela. Mas o que eu queria mesmo era sentir a humidade do mar, com o reflexo das estrelas.
Sentei-me numa pedra cheia de gotinhas de humidade e acompanhada com um pássaro, com uma pena de cada cor, vi e sorri para um mar calmo, a imaginar passar um tempo num barco no meio do oceano.
Mas depois de rir com o "joli" do piriquito e falar com voz de criança, eram horas de olhar.
Olhar e acordar para a realidade que se tratava por momentos de construção. Assim foi e é, cada dia, uma página de história se constrói.
Por fim só me restou caminhar na solidão da calçada molhada e dizer que estava a lavar os dentes, enquanto os olhos ficavam em telepatia com a memória.

15 de outubro de 2009

Post

Tudo acontece e aconteceu no POST.
Meu doce lar neste momento.
Tudo é boa energia. O som, as novas caras, novas almas, novas loucuras, novo mundo, novo lugar
Encontrar a inocência de cada um em cada olhar. E finalmente abrir a boca e falar.
O desafio de uma mendiga espanhola circense fez-me viver junto de outros sem abrigo que me ajudaram a ver o mundo como um lugar completamente abstraído do meu ser. Parecia uma animalesca no meio de uma louca de pombos ou de um coitado de pés pretos.
Eu como malabarista, com as minhas bolas coloridas consegui criar momentos de magia e momentos de roubo, de ambição ou ciúme por mim. Conheci gente boa e má.
Depois a tarefa seguinte foi fazer uma puta estrangeira. Pois muito bem, eu tinha quinze anos e conheci muitas putas da minha laia, que no fundo eram boas pessoas, apenas se prostituião pela merda do dinheiro. No entanto valeu apena ser puta por algum tempo, porque fiz conhecimentos com gajos muito interessantes. Um homem super charmoso, que se vestia com as melhores marcas, mas no fundo era apenas um traficante de droga pelo nosso bairro. Que homens!
E fechando este ciclo nada melhor do que agarrar na voz e numa pandeireta para transmitir a uma venda nos olhos o ambiente de tribal.
Foi esta fase que me fez ficar fascinada. Todas estas vidas que se viveram por aqui. No meio disto o real é o casal "merdas". Impressionante. Não sei explicar a quantidade de quimica, sente-se na fisica. Ambos a sorrir e a implicar no bem como se não houvesse amanhã e já nos conhecessemos de outro mundo. Já há algum tempo. Água comun.
Sorrisos.

10 de outubro de 2009

Correcto ou não correcto?

Olha que realmente se calhar as nossas acções que pensamos que são absolutamente correctas por vezes podem estar erradas.
Não sei o que percorre na cabeça dos outros. Situações sem nexo. Não há sentido.
Mas enfim temos de nos questionar e ver se estamos errados e pensar no lado dos outros em relação a nós e perceber se a atitude foi a melhor.
Enfim pensemos sobre todos. Os que agem bem e os que pensam que agiram bem.

9 de outubro de 2009

Desabafos de raparigas

Muito bom ambiente que se cria no meio de um grupo de mulheres, todas diferentes em que o tema que se debate é o lema de vida de cada uma.
Todas com o intuito de encontrar o auge de uma felicidade conjugal.
Desabafam todas sobre a sua rotina que por vezes se torna cansativa.
Todas com filhos e maridos ou namorados ou separadas ou solteiras. Enfim uma junção de tudo.
Umas riem outras choram. Mas no fundo são todas felizes.
Uma diz: não tenho tempo para mim.
Outra diz: ainda sou livre, no entanto não paro. Gozar ao máximo as coisas boas da vida. E ter um grupo que é a melhor companhia para qualquer ocasião, ou seja, é só gargalhar.
Outra diz: tenho empregada de manhã á noite na minha casa e mesmo assim com três filhos, ainda tenho de ensinar a empregada a fazer o jantar.
Outra diz: eu chego a casa e o meu filho pede-me para ir brincar com ele, mas eu também tenho de fazer o jantar. Ou seja, não tenho tempo para nada, porque prefiro brincar com o meu filho.
Outra diz: a minha filha fica algum tempo com a ama e com a avó, quando chega ao fim do dia morro de saudades.
Outra diz: bolas, e resolver tudo em casa é muito complicado.
Outra diz: bem eu não posso falar, tenho uma marido santo que me ajuda, uns filhos queridos e tenho um trabalho que me ocupa metade do dia, para poder tratar deles. No meio desta família toda ainda tenho algum tempo para mim, ou seja 5 minutos.
Engraçado como sete mulheres por palavras diferentes dizem quase todas o mesmo. O tempo contra o tempo.

Pastéis de Belém

Engraçado como andámos três salas para chegar a uma mesa com quatro cadeiras disponíveis. Obrigada.
Depois levantámos o braço e se faz favor traga quatro pastéis e um galão e uma meia de leite.
Passados dois minutos, depois de devorarmos tudo o que tinha chegado á mesa.
Olhe se faz favor, traga mais dois.
E assim enchemos e arregalá-mos os olhos de tão bons que estavam os famosos pastéis.

Resumo:
Tarde de pastéis de Belém, nem sei bem quantos toques de canela e açúcar foram. Muitos. Conversa acompanhada de um bom galão.
Fotografias tiradas pelos turistas.
Isto tudo para dizer que a barriga ficou cheia. E para fazer a digestão nada melhor do que andar dos pastéis até á Lx, para terminar num café acompanhado de charme.
Muito bem. É para repetir a dose, de três pastéis para cima!
Sorriso para a violeta de cabelo.

8 de outubro de 2009

Dia monótuno

Acordar ás 6 da manhã e começar a chorar por causa de um sonho.
Ficar aparvalhada durante o dia.
De tarde ir ao cinema e chorar do principio ao fim.
Chegar a casa e pensar no filme.
Mas que dia......

7 de outubro de 2009

"Para a Minha Irmã"

Que titulo tão bonito para um filme tão bonito.
Impressionante como um filme nos faz reviver situações passadas com a visão do presente numa imagem irreal. Com o tema de uma família que tem dois filhos, um deles, uma menina com cancro.
E claro com este tema revivi os dias com os meus bébés no hospital.
Autêntico filme real. Eles a sorrirem para os pais e os pais contidos para não chorarem. Ajudar os mais necessitados.
No filme queridos pais que só tiveram uma hipótese, ter outro filho para salvar a menina doente. Assim este drama gerou divórcios, casos em tribunais e mais mil e uma complicações.
Mas a parte sensível é mesmo a menina, uma criança com cancro a lutar como uma bébé que acaba de nascer.
A ver e a reviver resultou a chorar do principio ao fim.
Quando saí do cinema via uma imagem desfocada e lembrava-me dos nomes todos das crianças do hospital.
Aconselho vivamente.

6 de outubro de 2009

Surdez/Mudez

Todas as solicitações que me envolvem são todas importantes, mas neste momento surge a surdez/mudez. A qual me veio á cabeça visto que a pesquisa tem de começar. Alguém surdo ou mudo. Vou enfrentar a pesquisa que me apetece fazer.
E tentar ao mesmo tempo não deixar o questionário do estudo para trás.
E realmente visto que em breve terei de me pôr á prova tenho mesmo de investir na minha paciência.
Obrigada aos meus afrontamentos que me fizeram ligar o ar condicionado que me fez o favor de pôr afónica. Está a passar, o silêncio é a alma das cordas vocais!
Agradeço de todo ás minhas queridas energias que me não deixam pregar olho.
Acho piada ao meu estômago que não lhe agrada os alimentos.
Oh mudez que me consome a pesquisa da surdez.
Pelo café grandes conversas, poucos pagamentos e sorrisos sempre presentes.

5 de outubro de 2009

Vozes

Que nova experiência tão agradável.
Adorei as vozes e o fantástico ambiente, que eu não conhecia o mundo assim tão meigo.
Com certeza que já sou fã e com certeza que já quero cantarolar rodeada de gente tão genuína.
Obrigada ao querido pianista/maestro e querida voz. Ás vozes encantadoras.
Até lá.

1 de outubro de 2009

Compôr a história

A história que já há algum tempo é datada e que raramente é contada.
Por aqui passam muitos episódios.
Mas quando escreve e diz que reflecte enquanto compõe. O seu talento conjuga com o meu. A sua telepatia não tem sentido na minha. O seu animo sobe o meu. A sua escrita trata-se por ti. Eu leio com atenção o que se vai representar. Pois muito bem, todos nós somos actores.
Mas gosto. E sei que a sua personagem também, oh tu.
A minha banda toca na sua voz.

O Fado do seu fato Amarelo

Sobre um chão preto.
Com um fundo preto.
Com as paredes todas pretas
Cantava como uma Cinderela. Mas que voz. Que encanto.
Todos nós vestidos de amarelo da cabeça aos pés. E como se diz: amarelo no teatro dá azar.!
Mas hoje confirmei que o azar em si se transformou num sorriso muito controlado.
Que agudos e que que graves.
Que risada de espectáculo. Oh minha grande Portuguesa!
Mais vezes a irei aplaudir. Obrigada por estes importantes registos vocais.